É quase impossível encontrar uma opção válida entre as que a vida que eu conheço me apresenta. Levo uma vida inútil, eternamente atraída por coisas que não existem mais ou sequer chegaram a existir, tropeçando nas garrafas que esvaziei tentando me esquecer das pequenas fatalidades da existência. Sempre fugindo, vivendo por trás de máscaras criadas única e exclusivamente para esconder o meu profundo descontentamento em relação ao meu fracasso em lidar com as pessoas e os meus sentimentos por elas. As vezes, é como se o mundo me convidasse gentilmente a me retirar por uma porta dos fundo que me conduzirá ao pátio da não-existência.
Apesar de tudo, não desisto, continuo essa interminável luta diária contra um inimigo invisível aos olhos dos outros, que mora dentro dos confins da minha alma (se é que isso existe).
As batalhas contra essa ameaça tão familiar são psicologicamente irritantes e cansativas, o motivos pelos quais lutar e as armas à serem usadas estão sempre perto de serem extintas, mas a
esperança ainda se faz presente, e se renova a cada amanhecer e à cada milímetro reconquistado nesse campo de batalha mental. Ainda existe este dia e é por ele que irei continuar.....
Nessa guerra não há vencedores e nem vencidos, não há previsão de término, a única certeza que se tem é que todos os envolvidos nela estarão mortos em seu final.
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